sábado, 16 de agosto de 2008

Jantando também nos entendemos


Foi interessante a nossa conversa que decorreu num local calmo, com manjares diferentes e perfumados e que terminou noutro local bem mais “barulhento” a discutir religião e o papel da mulher.

Só mesmo a Elisa para conseguir “guiar” esta conversa, não desprezando o contributo da Célia e da Assunção que pareceu tão letrada nesta matéria de Papas e religiões. É engraçado como às vezes conhecemos uma pessoa durante toda a vida e existe ainda tanto para descobrir...

Eu senti-me a apreciar as opiniões, gostei de ver o entusiasmo e o calor das ideias e não senti “vontade” de contrariar algumas, como é meu hábito, nem que seja para desplotar polémica. Desta vez limitei-me, na maior parte do tempo, a apreciar as opiniões muito ponderadas da Célia - às vezes até acho ponderação a mais, mas que também fazem bem à alma, lá isso é verdade. Descobri que a Elisa é muito mais que uma professora, embora adore a sua profissão, que tem muitas opiniões fundamentadas sobre vários aspectos da vida, fundamentadas a mais diria eu numa situação normal, mas nesta nossa conversa tudo parecia um pouco mágico e novo, pelo menos para mim que estava a descobrir muito mais sobre as minhas amigas feministas. ADOREI!

É engraçado como o feminismo ultrapassa os nossos contactos formais como conseguimos abrir horizontes de amizades que nada têm de sectário, bem pelo contrário, e quando cheguei a casa, antes de adormecer só pensava como alargar esta cumplicidade a mais pessoas que queiram partilhar as suas vivências preocupações e opiniões sobre o que ainda falta fazer para acabar com a estúpida discriminação da mulher.

Já só penso no próximo jantar mas desta vez vamos levar cada uma, mais uma feminista?

Guida Vieira

4 comentários:

Sancho Gomes disse...

Pena que tão apetitoso manjar tenha sido regado apenas com água... Mas é uma questão de opção.
Não me parece ter sido uma conversa muito profunda sobre religião, quando o assunto é referido com o cliché de "Papas" (já não falarem em papa-hóstias, por exemplo, foi uma sorte).
Não conheço as restantes, mas estar com a Elisa e debater com ela é sempre um prazer enorme. E é ainda maior o gozo se a provocarmos. Não tenho dúvida (nem tenha) que vale sempre a pena estar com a rapariga...

Anónimo disse...

A galinha com castanhas de que te falei. E a conversa foi mesmo muito interessante, apesar de não paparmos nenhuma hóstia.
Volta cá que logo papas a galinha.

Anónimo disse...

À mesa e ao teclado: bonita partilha, Guida.

Anónimo disse...

lindos comentarios quando nos "intitulamos" de feministas... "papar a galinha" e ainda por cima professora... o sorte, que diram teus alunos, minha "prof" "vende galinhas"??????????
vejo que velhos habitos sao deficeis de perder Sancho, quanto a ti elisa, sempre quiseste a luz da ribalta nem que fosse a custa de uma causa "feminismo" que nao tem nada a ver contigo...boa sorte aos dois que bem precisam...quanto ao feminismo concordo na maior parte do conceito, na realidade hoje em dia faz muito pouco sentido, a menos que falemos em paises de leste, onde ainda continua a haver muita violencia verbal e fisica contra a mulher. elisa porque nao criar uma associacao feminista nesses paises e ai subias 101% na consideracao de todo o mundo e fazias um verdadeiro bem a sociedade. com jantares e convivios nao chegamos la, a nao ser que sejamos demagogos...

nao assino nao vale a pena alimentar a guerra que se gerou neste blogue...estaria a fazer o mesmo que voces os dois, arranjem um quarto e resolvam de forma mais discreta os vossos problemas de existencia ou feminismo eis a questao?