segunda-feira, 7 de julho de 2008

Palavra de voluntária

Cheguei à Gulbenkian no dia 25, com as malas atreladas. Isto porque inscrevi-me como voluntária, pelo que havia muito que preparar.
Naquele dia, não consegui usufruir plenamente da Fundação. Aliás, conto lá voltar com mais calma, a fim de degustar calmamente dos jardins que rodeiam o edifício e fazem com que nos sintamos, estranhamente, no limite das salas onde decorrem os vários painéis.
Mas no dia em que cheguei, não percebi nada disto. Concentrei-me nas pessoas, tentando relacionar os rostos aos nomes que já conhecia pela troca de mail's.
Abriram-se as hostilidades pelas dezoito horas, quando tivemos permissão para começar a organizar as salas e distribuir os pc's, com os suportes informáticos enviados previamente pelas/os conferencistas. Deixamos o secretariado pronto para o dia seguinte.
Depois de assegurarmos o possível, reunimos num agradável restaurante numa rua próxima, um espaço magnífico que nos arrancava ao centro da cidade e nos transportava para um quintal simpático; distribuímos tarefas, aprofundamos cumplicidades, fixamos os rostos aos nomes. Gente de Braga, Porto, Coimbra, Lisboa, Açores e, claro, Madeira.
Pela primeira vez vi uma magnífica osga que nos observava atentamente, suponho que tentando decorar os detalhes, não fosse o caso de precisarmos de uma voluntária a mais.
Minhas senhoras e meus senhores: estávamos a escassas horas do início do Congresso.

Elisa Seixas

4 comentários:

Anónimo disse...

E eu que partilhei estes momentos não diria melhor.
Só não vi, felizmente, a osga de estimação do pátio da Júlia:)
Bj
Ana

madeiranofeminino disse...

Era lindíssima Ana. ;)
Que bom ler-te. És uma das pessoas que mais relembro.
Bjos

Elisa

Sancho Gomes disse...

Isso de osgas ao jantar não é agradável. Digo-o deu, que tenho uma de estimação bem perto...

madeiranofeminino disse...

No ambiente que tentei descrever, faz todo o sentido.